Você conhece os principais materiais usados para o sepultamento?
Tudo no mundo parte do princípio da evolução. O próprio ser humano, objetos que utilizamos, métodos e formas de aprendizagem, os rituais cultivados pelos diferentes povos. A morte é, inclusive, um desses rituais e, década após década, também passa por evoluções.
Os novos conceitos de sepultamento aqui no ocidente podem ser observados nas grandes cidades: os cemitérios centenários já não estão mais suprindo as necessidades da população e mudanças no setor são cada vez mais fundamentais.
Contudo, modernizar um procedimento milenar, apesar de aparentemente simples, não é assim tão fácil. Podem surgir muitas possibilidades e escolher a melhor delas é uma tarefa que exige bastante análise.
Neste post, separamos as principais opções de materiais para a construção de gavetas. Para você conseguir analisar melhor, colocamos lado a lado os prós e os contras de cada um. Vamos lá?
Cimento e tijolo
Essa dupla há tempos não é mais uma novidade. Depois que extinguiu-se o sepultamento diretamente na terra, o cimento e o tijolo tornaram-se os principais materiais procurados. A partir desses materiais, podem ser construídos os jazigos tradicionais, em cemitérios abertos e horizontais, além de gavetas para sepultamento em cemitérios verticais.
Prós:
- Podem ser encontrados à venda facilmente e por um bom preço;
- A mão de obra é vasta e também é fácil de ser contratada.
Contras:
- Boa mão de obra requer boa remuneração, ou seja, isso pode encarecer a construção do seu cemitério;
- O tempo demandado para a construção também poderá ser maior, já que ela depende necessariamente de condições climáticas;
- A obra se torna uma construção pesada e você precisará investir muito para que a sustentação dê conta dessa estrutura;
- Cimento e tijolos não cumprem a resolução de nº 335 do Conama, de 03 de abril de 2003. Esses são elementos porosos, ou seja, eles não impedem que gases e líquidos resultantes da decomposição cheguem até os locais de circulação sem o devido tratamento;
- Esses materiais, até bem pouco tempo atrás, não podiam ser reciclados. Atualmente, alguns lugares, vêm começando o trabalho com a reciclagem de cimento e tijolos, mas esse ainda não é um procedimento 100% efetivo.
Blocos pré-moldados
Já vimos aqui que tudo parte da evolução. O uso de blocos pré-moldados pode ser considerado a evolução do uso de cimento e tijolos. Vamos aos prós e contras.
Prós:
- Pode baratear um pouco a construção, já que serão usados menos materiais, justamente pelos blocos serem maiores;
- Aumenta a velocidade de construção, pois a relação tempo x montagem faz render mais;
- Também podem ser encontrados à venda com facilidade;
Contras:
- Assim como o anterior, esse método vai exigir um grande investimento para a base da construção por se tratar de um material igualmente pesado;
- Você também precisará investir em mão de obra qualificada;
- Esse elemento também não cumpre a resolução nº 335 do Conama, pois é um material poroso tanto quanto cimento e tijolos;
- Da mesma forma que os anteriores, os blocos pré-moldados começaram há pouco a passar por processos de reciclagem, os quais ainda não são totalmente eficientes.
Fibra de vidro
Por alguns momentos, a fibra de vidro pareceu uma boa opção como método alternativo para vários processos. A fibra de vidro foi, por muito tempo, bastante utilizada para a produção de móveis, decoração, cascos de barcos e caiaques, carrocerias de veículos, piscinas, caixas d’água entre vários outros produtos.
O sepultamento humano também foi um desses processos, e já fez o uso da fibra de vidro, tal material que, aos poucos, vem sendo substituído. Vamos aos prós e contras do uso deste elemento.
Prós:
- Baixo custo de implementação;
- É um material mais leve;
- Pode ser encontrado à venda de maneira fácil;
Contras:
- A fibra é um material frágil e tem baixa resistência a impactos e perfurações;
- Pode quebrar facilmente;
- Não é maleável, o que dificulta o manuseio;
- Não possibilita o total bloqueio de luz;
- As técnicas de reciclagem, apesar de serem possíveis, também não são integralmente eficientes.
Polietileno
Até o momento, essa é a aposta mais eficiente e mais prática para o sepultamento humano. Além disso, o polietileno tem substituído a fibra de vidro em inúmeros aspectos. Os lóculos de polietileno têm prós que justificam o investimento e que traduzem em sua técnica todo o significado de modernização. Confira.
Prós:
- Alta maleabilidade, o que facilita o manuseio;
- Resistente a grandes impactos;
- Não reage quimicamente;
- É totalmente impermeável;
- Não é inflamável;
- É 100% reciclável;
- Material leve;
- Este método cumpre integralmente com a resolução nº 335 do Conama, já que não é de materiais porosos e é vedável.
Contras:
Não há listas, apenas uma questão:
- Tanto a fabricação quanto a venda deste material são um pouco restritas. Assim, você vai precisar de um fornecedor de confiança.
Por que investir em lóculos de polietileno?
A implementação de lóculos de polietileno em seu cemitério abre um leque de possibilidades para você criar um ambiente totalmente acolhedor, moderno e financeiramente viável, tanto para a empresa quanto para o cliente final.
Esse método proporciona aos familiares uma experiência mais humanizada ao sepultar os entes queridos. Além do mais, o alto acabamento dos espaços será, sem dúvidas, um diferencial importante. Sem contar, claro, a facilidade de manuseio, simples implementação e instalação modular.
Para que você entenda melhor como funciona o sepultamento em lóculos de polietileno, separamos aqui os conteúdos "6 vantagens incomparáveis do método Paso Al Cielo para a construção de cemitérios" e "Conheça o método ideal para trabalhar com o aluguel de gaveta" que vão ajudar!